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A queda do PIB brasileiro em decorrência da pandemia - Nash Consultoria
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Economia brasileira em recessão técnica com a queda de 9,7% do PIB

01 set
A queda do PIB

By: Leonardo Menezes

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O Brasil adentra em uma recessão técnica com a queda de 9,7% do PIB se comparado ao 1º trimestre de 2020. As causas estão diretamente ligadas à crise sanitária global por conta da pandemia do coronavírus.

A importância do PIB para a economia

O Produto Interno Bruto é um indicador mundial que trabalha com as atividades econômicas desempenhadas por um país. Por meio do PIB as pessoas conseguem identificar se uma economia vai bem ou se está encolhendo. Nesse sentido, se o PIB aumenta, a economia demonstra progresso, por outro lado, se ele apresenta queda, o país pode, inclusive entrar em uma recessão.

As recessões, por sua vez, são um período em que há um aumento do desemprego, diminuição da renda familiar, redução do consumo, entre outros fatores. Em outras palavras, a recessão seria justamente essa contração do ciclo econômico de um país.

Mas, afinal, como o PIB consegue chegar ao resultado dessas recessões e apresentar queda? Para isso precisamos entender seus cálculos e análises, que estão voltados para duas amplas variáveis, a oferta e a demanda. A oferta visa os dados do que foi produzido, a exemplo do pão comprado na padaria ou do brinquedo de uma criança, bem como os serviços de um cabeleireiro. Em contrapartida, a demanda dá foco ao que foi gasto, o consumo das pessoas e as despesas ou investimentos das empresas e do governo.

A queda recorde do PIB

Segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Roque Palis, o PIB atingiu o patamar do final de 2009, quando o país enfrentava o auge da crise em decorrência das quebras na economia americana.

Por mais que seja uma crise globalizada, o Brasil já vinha da recuperação de outra recessão, de 2014 a 2016. Com um crescimento tímido do PIB em 2019, de apenas 1,1% segundo o IBGE, o país trazia essa lentidão que se transformou em encolhimento.

Setores mais afetados

Durante o 2º trimestre, a Indústria e os Serviços impulsionaram a queda do PIB, o primeiro com retração de 12,7% e o segundo com 11,2%. Em contraste, a Agropecuária teve crescimento de 1,2% levando em conta o mesmo trimestre do ano passado.

Indústrias de Transformação e de Construção emergem como as principais afetadas, com quedas de 17,5% e 5,7%, respectivamente, em comparação com o 1º trimestre. Enquanto que, em Serviços, os chamados de “Outras atividades” e os “Transportes, armazenagem e correis” tiveram quedas de 19,8% e 19,3%.

Dentro desse contexto, os isolamentos sociais contribuíram na queda do indicador, visto que causaram uma diminuição do consumo familiar, calculado em -13,5% comparado com o trimestre do ano de 2019.

Expectativas até o fim do ano

Apesar dos resultados recordes em quedas, o ministro da Economia, Paulo Guedes mantém-se otimista ao dizer que o Brasil terá uma recuperação em mesmas proporções e que o PIB calculado é um reflexo do mês de abril com todas as paralisações na área das Indústrias e Serviços.

Em conclusão, para a equipe econômica, desde que haja progresso na agenda de reformas, o PIB tende à recuperação. O governo, inclusive, estima um crescimento para o PIB de 3,2% em 2021. Ao consumidor amplo, pode-se dizer que o auxílio emergencial impediu uma queda ainda maior, garantindo poder de compra aos brasileiros.

Continue em nosso blog e confira mais informativos como esse. Que tal começar pelas indústrias?

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