By: Leonardo Menezes
Economia / Investimento
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A SELIC ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia, administrado pelo Banco Central, tem como objetivo mensurar uma taxa de juros básicos para a economia brasileira. Nesse sentido, a taxa influencia diretamente todas as operações que envolvam taxas de juros pelo país.
Queda recorde da taxa de juros básicos
Com a paralisação dos serviços em combate à crise da COVID-19, a SELIC precisou sofrer cortes por acompanhar o ritmo da inflação. Primeiramente um corte que levou ao patamar de 2,25% e, no mês seguinte (julho) a 2%, segundo o Comitê de Política Monetária (COPOM).
Os 2% indicam o valor mais baixo em toda a série histórica da taxa SELIC e tem o papel de estimular as atividades comerciais, uma vez que manter o dinheiro parado em uma poupança ou semelhantes possa render de forma negativa se considerarmos a inflação.
O Gráfico 1 apresenta as variações da SELIC desde o início de 2020.
GRÁFICO 1 – TAXA DE JUROS SELIC EM 2020
Esses dados propõem um cenário econômico onde:
- Empréstimos bancários podem ser encontrados a juros acessíveis;
- A poupança e outros investimentos em renda fixa rendem menos, por se embasarem na taxa SELIC;
- O Banco Central do Brasil (BCB) quer que as pessoas consumam.
Ainda assim, o consumidor deve ter cautela, por mais que o estímulo queira tornar brando uma recessão e incentivar financiamentos, o futuro é incerto. Em resumo, o desemprego mantém uma tendência de aumento, o que implica em uma pressão desinflacionaria, capaz de desestimular o consumo e agravar a crise.
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