By: Leonardo Menezes
Sem categoria
Comments: Nenhum comentário.
Para trabalhar com esse novo cenário de risco, a empresa está usando dados da crise econômica para analisar quanto tempo cada setor leva para se recuperar e quanto as empresas devem tomar de dinheiro novo nesse período. “Com base novos indicadores de risco e na nossa experiência, a análise de crédito é mais rigorosa hoje”, diz o executivo.
O avanço do novo coronavírus ao Brasil em março de 2020 criou um choque econômico negativo. A orientação de não sair de casa e a maior dificuldade para obter renda abalaram uma economia que já vinha em ritmo lento de recuperação após a recessão que durou de 2014 a 2016.
As empresas foram duramente atingidas, em especial aquelas ligadas a setores que dependem do movimento nas ruas, como o varejo. Nesse cenário, surge a pressão para que o governo ajude esses segmentos, dando condições mais favoráveis para que os negócios permaneçam de pé.
Um dos elementos centrais nesse momento é o crédito, que pode ajudar as empresas que estão em apuros a manter as portas abertas e as contas em dia até a crise passar. Desde o agravamento da pandemia no Brasil, o governo tomou medidas na direção de ampliar os recursos disponíveis para empréstimos nos bancos.
Mesmo com as ações do governo, no entanto, as empresas estão reclamando que conseguir empréstimos não ficou mais fácil – teria ficado, na verdade, mais difícil. Isso abriu uma disputa entre firmas e bancos, com o acesso ao crédito no centro da discussão.
O que dizem as empresas
Uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo em 27 de março de 2020 revelou um descontentamento entre empresas por dificuldades em acessar crédito em meio à pandemia.
Segundo o jornal, empresas de todos os tamanhos e setores estão enfrentando dificuldades para tomar empréstimos junto aos bancos. A reclamação é de que os juros estão sendo elevados até mesmo em casos de empréstimos que estavam perto de ser aprovados pelos bancos antes da pandemia.
A prorrogação de praz
Leia o Artigo