Se por uma via encontramos queda nas vendas, crise, falta de perspectiva de melhora, existe uma boa opção dentro do mercado brasileiro que vem crescendo constantemente: o das vendas diretas.
Apelidado de “mercado a prova de crise”, a venda direta é um sistema de comercialização de produtos e serviços (de cosméticos e produtos de limpeza a recipientes plásticos para alimentos e suplementos nutricionais) baseado no contato direto físico ou virtual entre vendedores e compradores. Cerca de 90% do volume de negócios estão concentrados em produtos de beleza, com gigantes como Avon, Natura e Mary Kay.
No primeiro semestre deste ano, o canal de vendas diretas cresceu 0,7% em relação ao ano passado, diferentemente do país que teve no mesmo período uma queda no PIB de 1,7%. Trata-se de um sistema de vendas que oferece vantagens para os revendedores, empresas, consumidores e para a sociedade tais como:
Revendedores: Ótima fonte alternativa de renda, aberta a qualquer pessoa, independentemente de sexo, idade, escolaridade ou experiência anterior. Têm o benefício de trabalhar em horários flexíveis, ganhar conforme a dedicação e se desenvolver pessoal e profissionalmente;
Empresas: Tem o potencial de expandir o alcance geográfico de seus produtos;
Consumidor: Recebe um atendimento personalizado, mais difícil no varejo tradicional;
Sociedade: É uma forma de contribuir para minimizar o problema do desemprego, além da oportunidade de complementação da renda familiar, gerando mais riqueza para o país.
Quanto a forma de lucratividade dos revendedores basicamente são de duas formas:
Sistema mono nível: o revendedor compra o produto e o revende com uma margem de lucro média de 30%;
Sistema multinível: além da margem de lucro, o revendedor que indicar outros revendedores também ganha uma porcentagem em cima dessas vendas. Nesse sistema, os ganhos são proporcionais ao esforço empregado.
Para uma opção de segunda renda, a venda direta pode ser um bom caminho.